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Lideranças do setor leiteiro debateram ontem, 2 de abril, os desafios e oportunidades da atividade durante a “Agenda do Leite”, evento que integra a programação da Femec 2024, que acontece no Parque de Exposições Camaru, em Uberlândia/MG. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Domício Arruda, destacou que a causa do leite não é só econômica, mas também social. “O grito de protesto dos produtores de leite feito durante o movimento Minas Grita pelo Leite está ecoando por todo o Brasil. Vários estados já adeririam ao movimento, publicando medidas contra as importações de lácteos e esperamos que mais estados se unam a Alagoas, Minas, Goiás e Mato Grosso”, disse o presidente da Girolando.
A deputada federal e presidente da Frente Parlamentar do Leite, Ana Paula Junqueira, destacou que o leite deve ser inserido em políticas públicas do país por ser uma atividade de relevância para a economia do país. O secretário de Agricultura de Minas Gerais, Thales Fernandes, ressaltou que o setor está unido em Minas e que o decreto publicado pelo governo de Minas é uma medida paliativa. “Queremos cortar o leite em pó da merenda, para leite fluído, pois isso vai ajudar a reduzir as importações. Não somos contra as importações, mas elas não podem ocorrer de forma desenfreada como vem acontecendo”, afirmou o secretário.
O evento teve também a participação do presidente da FAEMG, Antônio de Salvo, do presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Leite da FAEMG, Jônadan Ma, do coordenador da Câmara Setorial do Leite da OCB, Vicente Nogueira, do presidente da CCPR, Marcelo Candiotto, e do presidente do Sindicato Rural de Uberlândia Thiago Silveira.
Encontro com associados
Durante a Femec, o presidente da Girolando esteve com associados da entidade, dentre eles as criadoras Magnólia Martins (Fazenda Valinhos), Daniela Martins e o criador Paulo Gonçalves (Java Pecuária).
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