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Seleção Genômica

A seleção genômica pode ser definida como o uso dos valores genéticos genômicos (GEBV, do Inglês Genomic Estimated Breeding Values) na seleção dos animais domésticos. Os valores genéticos genômicos são estimados utilizando as informações de pedigree, fenótipos e genótipos. Os genótipos são obtidos por marcadores moleculares SNP, utilizando chips de SNPs representativos de todo o genoma bovino.

As vantagens do uso dessa ferramenta incluem o aumento das acurácias das estimativas dos valores genéticos, a redução do intervalo de gerações, pela identificação de animais geneticamente superiores mesmo antes que eles expressem o fenótipo de interesse e a correção de possíveis erros de pedigree que impactariam negativamente nas acurácias das estimativas.

A seleção genômica tem um papel fundamental no aumento da confiabilidade das predições dos valores genéticos, principalmente para animais jovens. Estudos mostraram que a confiabilidade média da predição do valor genômico para animais jovens pode alcançar valores entre 50 e 67% para características como produção de leite, fertilidade e longevidade, ou seja, significativamente superior aos valores médios de 34% de confiabilidade obtida por meio da avaliação genética tradicional que utiliza somente informações de pedigree e de fenótipos.

A introdução da seleção genômica nos programas de melhoramento animal traz grandes avanços na pecuária leiteira nacional. Ao incluir as informações genômicas nos métodos de avaliação é possível obter, de maneira mais acurada, os valores genéticos e a classificação dos animais, proporcionando melhor tomada de decisão na seleção dos animais geneticamente superiores.

Desde 2016, o PMGG utiliza as informações genômicas de diferentes formas, como, por exemplo, para checar os parentescos entre os indivíduos e, assim, corrigir possíveis erros de pedigree. Ainda, são fornecidos aos criadores os valores genômicos de tourinhos candidatos ao pré-teste, de forma que eles possam escolher, ainda em suas fazendas, os melhores indivíduos a serem inscritos para participação na prova zootécnica (teste de progênie).

A partir de 2017, a equipe do PMGG passou a usar os genótipos dos animais, de forma integrada com os registros de produção e de genealogia, para a predição dos valores genéticos das vacas participantes do teste de progênie, obtendo-se assim os chamados valores genéticos genômicos. Para os touros, essa metodologia foi incluída a partir de 2019. Com isso, são obtidos valores genéticos mais acurados, especialmente para os animais jovens, incrementando significativamente os ganhos genéticos na raça.


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